Um conceito relativamente novo no tratamento da enxaqueca é o uso de dispositivos de neuromodulação. Esses dispositivos às vezes são chamados de estimuladores, embora muitas vezes reduzam a atividade do cérebro em vez de estimulá-la. Os dispositivos de neuromodulação podem ser elétricos, de temperatura ou magnéticos, e, embora possam ser portáteis, alguns requerem colocação cirúrgica.
No momento, existem três dispositivos não invasivos de neuromodulação que foram aprovados pela FDA para dor de cabeça e já não são considerados experimentais. Cada um deles é rotulado pela FDA como “risco mínimo”, o que significa que nenhum efeito colateral significativo é conhecido ou esperado.
O único disponível no Brasil para colocação externa é o Cefaly, que é colocado temporariamente na testa e ativado diariamente por 20 minutos para prevenir a enxaqueca. O estudo que levou à aprovação da FDA mostrou que um número significativo de pacientes com enxaqueca que usavam o dispositivo diariamente durante a quantidade designada de tempo apresentaram pelo menos uma diminuição de 50% nos dias de dor de cabeça.
O dispositivo Cefaly atua eletricamente no nervo trigemio, tratando a via de dor. O sinal é transmitido ao cérebro passando pelas vias causadoras da dor de cabeça, resultando assim em menos dias de dor.