Enxaqueca sem Aura

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Dores de Cabeça

TIPOS DE DOR DE CABEÇA.

DRA. ALINE TURBINO

Sintomas da Dor de Cabeça

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça (cefaleia) incapacitante, de origem genética, caracterizada por uma dor pulsante que afeta um ou os dois lados da cabeça. Os sintomas da enxaqueca podem decorrer da sensibilidade a sons, luz e odores e acompanham náuseas, vômito e dores.

Somente 1/3 dos pacientes possuem aura, a grande maioria não apresenta.

O que causa minha Enxaqueca?

As causas da enxaqueca são desconhecidas, embora se saiba que elas estão relacionadas com alterações do cérebro e possuem influência genética.

Os gatilhos para as crises de enxaqueca variam de indivíduo para indivíduo, sendo que em alguns não há presença de nenhuma causa específica. Entretanto, os gatilhos de enxaqueca mais comuns são:

Estresse;
Jejum intermitente;
Dormir mais ou menos horas do que o de costume;
Mudanças bruscas de temperatura e umidade;
Perfumes e outros odores muito fortes;
Esforço físico excessivo;
Luzes e sons intensos;

Aqueles que têm aura de enxaqueca podem ter uma série de sintomas, incluindo: distúrbios de visão: ver manchas, flashes, zigue-zagues, estrelas ou mesmo perder de vista por períodos. Mudanças sensoriais: sensação de formigamento ou dormência no rosto, corpo, mãos e dedos. Problemas de fala ou linguagem: não é possível produzir as palavras certas, ou a fala sai arrastada, ou ainda o paciente pode ter dificuldade de nomeação.

Como lidar com a aura?

Tratar a enxaqueca com a aura deve consistir em uma combinação de medicação aguda e preventiva. No entanto, se seus sintomas tiverem duração maior que 60 minutos ou não se resolver completamente, é necessária atenção médica. Se você tiver sintomas adicionais, como fraqueza em um lado do corpo, mudança de consciência ou nível de alerta, é hora de ver um médico.

Qual o perigo da aura?

A enxaqueca com aura também aumenta o risco de acidente vascular cerebral, por isso, tratar outros fatores de risco de AVC e evitar certos medicamentos é importante e deve ser discutido com seu neurologista.

Abuso de medicamentos, incluindo analgésicos; – anti-inflamatórios, derivados de morfina, compostos com cafeína
Fatores hormonais (mulheres nas fases pré, durante e pós-menstruação, gerando a chamada de “enxaqueca menstrual”);
Consumo de certos alimentos e bebidas (queijos amarelos, frutas cítricas, carnes processadas, frituras e gorduras, chocolates, café, chás, refrigerantes, excesso de álcool)